Quando eu fotografei um workshop de contrabaixo

Você sabe o que é um Workshop? Se sim, ótimo. Se não, vou explicar rapidamente: é um curso intensivo, de curta duração em que algum tipo de conhecimento específico é demonstrado e aplicado. Em português poderíamos chamar de oficina.

Na última segunda-feira, dia 19/06/2017, estive participando como expectador de um Workshop com o contrabaixista Robson Albuquerque (foto no detalhe), na Primeira Igreja Batista de Irajá. Para quem não sabe, eu sou membro e participo do Ministério de Música desta igreja tocando... CONTRABAIXO. Porém, na igreja há também uma equipe de fotografia e, como já iria participar do workshop, fiquei incumbido de fazer os registros.

Eu achei ótimo pois eu estava unindo em um mesmo lugar duas paixões: a fotografia e o contrabaixo. Outra coisa que me animou foi poder atuar como um fotojornalista, registrando os momentos e expressões dos participantes de forma espontânea. Adoro a fotografia espontânea pois, geralmente as pessoas ficam surpresas com os resultados. As fotos são feitas sem serem percebidas, sem poses, demonstrando a realidade. Além disso, embora não fosse um ensaio de gestante ou de casal, sentimento não iria faltar. Afinal, estamos falando de música e música carrega o sentimento dentro dela sempre.

Este é um momento espontâneo capturado  no momento em que o Robson fazia uma demonstração. Talvez você nunca tenha notado mas a cara de raiva é muito comum ente os "cozinheiros" de uma banda (baixistas, bateristas, percussionistas, etc.), sabe por quê? Pela sensação de poder e força que estes instrumentos proporcionam. Aquela sensação de que estão segurando toda uma banda para que os outros integrantes possam ficar tranquilos, sem medo de se perder no andamento da música. Além disso, o contrabaixo é um instrumento de baixa frequência, o que proporciona um som grave, que faz o universo tremer. Entenderam? Essa definição eu fiz da minha cabeça pois sou baixista e é exatamente este o sentimento que eu tenho quando toco. Me sinto o segurança da banda e seguranças não são bonzinhos...rsrsrs

Voltando a parte da fotografia, a galera manteve-se atenta e participando ativamente do workshop. Todos de olhos fitos no Robson enquanto ele compartilhava sua bagagem musical adquirida com o tempo e muito estudo.

Houve também o momento de aula prática com os participantes quando eles foram desafiados a aplicar um pouco do conhecimento adquirido no workshop.

Ao final, todos estavam muito satisfeitos com o conteúdo assimilado em tão pouco tempo de aula, além de se sentirem aptos a encarar novos desafios musicais.

Particularmente, para mim foi um imenso prazer conhecer o Robson pessoalmente. O cara é genial e dono de uma simplicidade incrível e que acrescentou muita coisa como músico.

Espero que tenham gostado do artigo e das fotos. Não foi um artigo temático e sim uma experiência que eu queria compartilhar, ilustrando através das fotos.

Um grande abraço a todos!

Rafael Naso